sábado, 12 de janeiro de 2008

"Considerava, talvez em seus momentos de menor lucidez, que era possível atingir a felicidade na terra quando não fizesse tanto calor, e essa idéia produzia-lhe certa confusão. Gostava de extraviar-se por veredas metafísicas. Era isso que fazia quando se sentava no corredor todas as manhãs, a porta entreaberta, os olhos fechados e os músculos distendidos.. Ele próprio não percebeu, entretanto, que se tinha tornado tão sutil em seus pensamentos, que havia pelo menos três anos que em seus momentos de meditação não pensava em nada."
(Um dia depois do sábado (conto), Gabriel García Márquez)

Um comentário:

Mr Wu disse...

querido,
vc é vc, único, simples e denso, meu Amigo, com A maiúsculo, e q me leva a sentimentalidades e sensibilidades.
queria ser leve como vc.
bj